A Polícia Civil do Estado de São Paulo não encontrou evidências que respaldassem as denúncias anônimas relacionadas a um suposto caso de lavagem de dinheiro no Corinthians. O inquérito, que investiga o presidente atual do clube, Duilio Monteiro Alves, e alguns de seus associados no Parque São Jorge, não obteve elementos suficientes para justificar a continuidade das investigações, conforme indicado pelo delegado Tiago Fernando Correia, do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), em seu relatório.
A linguagem técnica utilizada na comunicação refere-se ao fato de que a Polícia Civil não identificou elementos relevantes que justificassem a continuação das investigações. O inquérito foi instaurado a pedido do Ministério Público (MP) em decorrência de três denúncias anônimas. O relatório, datado da última quinta-feira, foi encaminhado ao MP, que decidirá sobre o arquivamento ou a continuidade do caso.
As denúncias envolvem Duilio, o ex-presidente Andrés Sanchez, o candidato à sucessão André Luiz de Oliveira, e Manoel Ramos Evangelista, conhecido como “Mané da Carne”, além do empresário de jogadores Fernando Garcia. A alegação era de que eles estariam utilizando recursos financeiros do clube para benefício pessoal, mas a Polícia não encontrou confirmação para essa alegação.
O relatório destaca a impossibilidade de reunir elementos contundentes que corroborassem as alegações criminosas descritas nas denúncias anônimas, o que inviabiliza uma investigação mais aprofundada. O documento caracteriza as investigações como “infrutíferas” e as denúncias como “reconhecidamente genéricas”.